sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Janelas de hospital (Texto de Autor Desconhecido)




Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte de seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que havia lá fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Haviam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se um belo contorno dos prédios da cidade.

O homem deitado ouvia-o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre uma criança que quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente fizeram-no sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora... Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que apareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, olhou para fora da janela. Viu apenas um muro...

A vida é, sempre foi e será aquilo que o nós a tornamos. Valorize as pessoas que fazem o possível para tornar a sua vida melhor, faça essas pessoas mais felizes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Abaixo-assinado contra o direito de o réu mentir.



Abaixo-assinado contra o direito de o REÚ MENTIR.

Jorge Lordello, o Doutor Segurança, alerta que a Lei Penal no Brasil concede DIREITO a BANDIDO de MENTIR e NEGAR a VERDADE, pois não é obrigado a depor contra si. Além do silêncio, réus podem optar, ainda, pela MENTIRA, dificultando, assim, investigações policiais. A "MENTIRA" como meio de defesa integra as diversas facetas do chamado "jeitinho brasileiro" de se resolver as coisas da forma errada. E o mais lamentável, é que não produz indignação moral. É como se a MENTIRA bem contada fosse passível de PERDÃO! O direito penal americano também garante aos réus direito ao silêncio, mas aplica severas penas previstas pelo CRIME DE PERJÚRIO, àqueles que faltam com a verdade na tentativa de se livrar de delito. Portanto PLEITEAMOS A APROVAÇÃO DA "LEI DO PERJÚRIO" no Brasil, com a finalidade de punir severamente criminosos que tentam se livrar de condenação usando como arma a MENTIRA.

Vamos nos unir nesta LUTA em favor da VERDADE!!! Autor:Jorge Lordello, o Doutor Segurança http://www.tudosobreseguranca.com.br/


O link para participar do abaixo-assinado:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N14027

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Por que pagar impostos?



Andei refletindo sobre o tema: então, por que pagar impostos? Está aí um tema que nos leva a várias explicações.

Mas vou me ater ao essencial. Talvez seja uma visão romântica da coisa. Eu não sei, quem sabe? Não sou o dono da verdade, mas é assim que a vejo.

Todos nós sabemos que não existem milagres, nenhum estado se sustenta sem arrecadar impostos, nenhum povo consegue sobreviver sem que haja a taxação de riquezas. Através dos tempos foram muitas as maneiras de se obter verbas que mantivessem a máquina pública em pé. Não entrarei em detalhes a respeito de como se arrecadavam verbas, fossem com taxações ou saques através guerras…

Nos dias de hoje, uns estados cobram mais, outros cobram menos, mas, incondicionalmente, todos se valem dessa prerrogativa… Para mim você não paga impostos, você recolhe a parte que cabe ao governo. De todas as riquezas produzidas no país, o cidadão produtor é dono de uma parte e a outra pertence ao estado, portanto, pertence aos seus conterrâneos também. Trata-se de uma partilha, os que produzem mais, dividem a riqueza com os que produzem menos. A isso chamamos de partilha de riquezas, distribuição de rendas.

Uma vez que o cidadão sonega impostos e nega-se a pagar o que lhe cabe. Esse cidadão não está se negando a dar o seu dinheiro, mas, sim, tomando de seus vizinhos, amigos e irmãos. Óbvio, está tomando, num português mais claro, está roubando. Pois sonegar impostos é roubar na fonte. Quem sonega comete um crime no mesmo grau que um corrupto, que um corruptor. A gravidade do crime é a mesma.

O que devemos questionar, devemos lutar para que mude, é a forma com que se aplica o dinheiro do povo. No que se investe a parte coletiva, a riqueza coletiva deve ser investida com austeridade, com parcimônia.

Saúde, saneamento básico, infra-estrutura, educação, seguro previdenciário e estabilidade econômica, sim a estabilidade econômica também depende da riqueza coletiva, vide o PROER nos anos 90. Aliás, o PROER é um belo exemplo de como se deve usar a riqueza do povo com sabedoria e austeridade…

Não sei se me fiz entender, mas acho que o espírito da coisa deu para captar. Você não paga impostos, você produz riquezas e tem um sócio, o governo, melhor falando, o povo. Todos nós somos sócios nas riquezas produzidas pela nação, por isso a necessidade de um bom gestor público.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Está no ar o novo site de Paulo Markun: Brado Retumbante, do golpe às diretas


Paulo Markun acaba de inaugurar um novo site. Um site cujo intuito e resgatar a memória do povo brasileiro, quando o assunto é política. Algo muito apropriado, pois nosso povo tem memória curta.
Endereço do site: http://www.bradoretumbante.org.br/
“A história recente do Brasil é praticamente ignorada pelas novas gerações. Há pouco material disponível nos currículos e também na grande mídia, que só se mobiliza em razão de efemérides.
O projeto Brado Retumbante - do golpe às diretas, pretende reduzir preencher essa lacuna, ampliando o conhecimento do grande público sobre o processo que levou ao fim da ditadura. Entender como grupos tão diferentes nem sempre comprometidos com a democracia representativa se uniram no que foi o maior movimento de massas da história do país é o objetivo principal. Sensibilizar quem diz não se interessar por política, o maior desafio.
Do golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente João Goulart ao grande comício de 16 de abril de 1984, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo – foram 20 anos marcantes. Para resgatá-los, ao menos em parte, o jornalista Paulo Markun iniciou este projeto em 1986, ao entrevistar uma série de personalidades em eventos ao vivo, na Unicamp. Dali deveria sair um livro, que chegou a ser iniciado. No ano passado, o projeto foi retomado, agora com a articulação entre várias mídias – site, documentário, CD e livro. Tudo construído com a ajuda de mecanismos participativos, que permitem aos interessados registrarem sua participação nesse processo. Isso pode ser feito explorando fotos da campanha das diretas, mandando contribuições pelo blog Memória Coletiva ou entrando em contato com o responsável pelo projeto.
Nas últimas décadas, esses acontecimentos foram abordados por vários ângulos: na visão dos participantes da luta armada, em depoimentos e memórias dos militares que participaram do golpe, nas lembranças de políticos e exilados, em teses acadêmicas. Brado Retumbante procura sintetizar esse material e conectá-lo a depoimentos exclusivos, gravados em vídeo, com a ajuda de 15 pesquisadores. O conjunto desses registros, somando mais de 40 horas de vídeo ficará nos acervos do Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, e da Cinemateca Brasileira. Pesquisas, depoimentos e relatos publicados no site serão utilizados por Paulo Markun para produzir um livro sobre o tema, a ser publicado em 2012.
Os entrevistados, até o momento, em ordem alfabética: Abelardo Blanco, Agnaldo Timóteo, Alberto Goldman, A. P. Quartim de Morais, Almino Affonso, Almyr Gajardoni, Aloysio Nunes Ferreira, Álvaro Dias, André Franco Montoro Filho, Antonio Maschio, Armênio Guedes, Airton Soares, Belisário dos Santos Jr, Bernardo Lerer, Carlos Brickmann, Carlos Nascimento, Cristovam Buarque, Davi Lerer, Delcimar Pires, Devanir Ribeiro, Domingos Leonelli, Eduardo Muylaert, Eduardo Suplicy, Fafá de Belém, Fernando Faro, Fernando Henrique Cardoso, Franklin Martins, Getúlio Hanashiro, Jair Meneguelli, Jandira Feghali, Jorge da Cunha Lima, José Álvaro Moisés, José Carlos Dias, José Dirceu, José Genoino, José Gregori, José Luiz Teixeira, José Sarney, José Serra, Lu Fernandes, Lucélia Santos, Maitê Proença, Marcelo Tas, Marcio Thomaz Bastos, Marco Antônio Tavares Coelho, Marco Maciel, Mário Sérgio Duarte Garcia, Marta Suplicy, Mauro Montoryn, Mauro Santayanna, Michel Temer, Miguel Jorge, Paulo Sérgio Pinheiro, Pedro Simon, Ricardo Kotscho, Ricardo Montoro, Ricardo Zarattini, Roberto Freire, Roberto Requião, Roberto Saturnino Braga, Rodolfo Konder, Roger, Teotônio Vilela Filho, Thelma de Oliveira, Tidei de Lima, Vanderlei Macris, Vladimir Palmeira, Walter Franco.
O projeto Brado Retumbante é uma iniciativa do Instituto de Cultura Democrática com patrocínio da Uninove - Universidade Nove de Julho.”
Claro que alguns apaixonados pela extrema-direita não gostarão muito desse site, mas, fiquem calmos, o site é democrático e todas a figuras políticas deste país terão direito à palavra.

Os políticos são o espelho da sociedade.

      O nosso problema não está no fato de o país ser unitário ou federado, de ele ser república ou monarquia, de ele ser presidenciali...