domingo, 12 de dezembro de 2010

Barack Obama ainda não fracassou.

Chegou-se a metade de seu mandato, mas já surgiram críticas a seu governo. Insatisfações surgiram entre a mídia especializada e, como era de se esperar, o levante contrário a Obama veio de alguns setores da sociedade. Para se entender o porquê das críticas é necessário que conheçamos o currículo de Barack Obama. Primeiro é preciso analisar em que situação se encontrava a maior nação do planeta.

Barack Hussein Obama II (Honolulu, 4 de agosto de 1961) é um advogado e político nos Estados Unidos, o quadragésimo quarto e atual presidente do país, desde 20 de janeiro de 2009, e o Nobel da Paz de 2009. Sua candidatura foi formalizada pela Convenção do Partido Democrata em 28 de agosto de 2008. Até então, era senador pelo estado de Illinois. Obama foi o primeiro negro (afro-americano nos parâmetros norte-americanos) a ser eleito presidente estadunidense. Graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade Columbia em Nova Iorque, para depois cursar Direito na Universidade de Harvard, graduando-se em 1991. Foi o primeiro afro-americano a ser presidente da Harvard Law Review.

Obama atuou como líder comunitário e como advogado na defesa de direitos civis até que, em 1996, foi eleito ao Senado de Illinois (Órgão integrante da Assembléia Geral de Illinois, que constitui o poder legislativo local), mandato para o qual foi reeleito em 2000. Entre 1992 e 2004, ensinou direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago. Tendo tentado, em 2000, eleger-se, sem sucesso, ao Congresso dos Estados Unidos, anunciou, em janeiro de 2003, sua candidatura ao Senado dos Estados Unidos. Após vitória na eleições primárias, foi escolhido como orador de honra para a Convenção Nacional do Partido Democrata em julho de 2004. Em novembro, foi eleito Senador dos Estados Unidos pelo estado de Illinois com 70% dos votos.

Em 4 de janeiro de 2005 assumiu o atual mandato, o qual tem duração até 2011. Como membro da minoria democrata no período entre 2005 e 2007, ajudou a criar leis para controlar o uso de armas de fogo e para promover maior controle público sobre o uso de recursos federais. Neste período, fez viagens oficiais para o Leste Europeu, o Oriente Médio e África. Na atual legislatura, contribuiu para a adoção de leis que tratam de fraude eleitoral, da atuação de lobistas, mudança climática, terrorismo nuclear e assistência para militares americanos após o período de serviço. Recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2009. Após a derrota nas eleições intercalares do dia 2 de Novembro de 2010, Obama caiu para a segunda posição como uma das pessoas mais poderosas do mundo, pesquisa que é feita pela revista Forbes. No dia 4 de Novembro de 2010 que até então liderava esse ranking, o chinês Hu Jintao foi escolhido a pessoa mais poderosa do mundo.

Analisando friamente os seus feitos, a conclusão é a seguinte: O currículo de Barack Obama é médio para os padrões norte-americanos. Médio se o compararmos aos demais colegas de profissão. Na política americana este perfil é de um político mediano. Mas isso não o desqualifica para exercer o mais alto cargo do país. Ronald Reagan, por exemplo, foi ator antes de ser político e um ator medíocre.

O grande problema para Barack Obama é a espectativa que se criou em torno de sua administração. Quando se é visto como um salvador da pátria, a frustração é ainda maior. Mas o que fez Barack Obama para desapontar os norte-americanos? Nada, apenas uma administração comum. Uma política pé no chão. A imensa crise pela qual passam os Estados Unidos da América não foi invenção dele. Uma consequência de erros cometidos anteriormente a ele, foram as responsáveis por tudo que está acontecendo hoje. Bem ou mal, ele está tentando. Na saúde pública e nas guerras, foi ele o primeiro presidente de coragem a enfrentar esse problema.

A história nos ensina que para se levantar uma nação combalida é preciso plantar para colher depois. Foi assim na Inglaterra de Margaret Thatcher (A Dama de Ferro), os proprios americanos nos deram um exemplo com Ronald Reagan e no Brasil as medidas necessárias ao crescimento foram implantadas durante a era FHC. Essa ilusão vendida aos incautos de que plantamos num ano e colhemos no outro é a mais deslavada mentira. Leva-se um, dois ou talvez até três mandatos para que se comece a colher os tão almejados frutos. Em todos os casos citados aqui, a onda de prosperidade surgiu nos governos posteriores. Na Inglaterra os frutos colhidos foram parar nas de John Major. Nos Estados Unidos da América, o homem da colheita foi Bill Clinton. Aqui em terras tupiniquins, bem, nós sabemos quem colheu e soube como ninguém se beneficiar dos louros da fama. Para o bem da igualdade entre as raças, para o bem do povo que teve a coragem de eleger um “negro” para a presidência dos Estados Unidos da América. Para que o mundo não perca os avanços obtidos com essa eleição. Neste momento da história é necessário que Obama trabalhe e depois a própria história o julgará. Para sintetizarmos o que o povo americano deve fazer agora, encerro este texto com uma frase de um dos maiores estadistas de todos:

“Nunca devemos mudar de cavalo no meio do rio”.

Abraham Lincoln





Fonte: wikipédia

4 comentários:

  1. Muito interessante esta abordagem.
    Vamos esperar que as sementes rendam bons resultados.

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  2. Torço muito por Obama. Ele esta tentando melhorar o sistema de saúde dos EUA, porém os conservadores só pensam neles e querem prejudicá-lo. Ao invés de ajudar...

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  3. Muito bom se post, gostei msmo. Sou brasileiro e atualmente moro nosEUZ, sei como andam as coisas por aqui e vejo que hj o povo esta mais consciente da sua situacao

    Abraco

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  4. Meu deus baseado em quais fatos vc posta um negocio absurdo desse?

    Obama não veio para salvar nada, e de fato, está implantando medidas que a longo prazo irão prejudicar os eua.

    Mas sera reeleito pq preto foi discrimado, e merece tudo de bom.

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